
domingo, 7 de junho de 2009
25/06 - Matéria: Gohonzon, o Supremo Objeto de Devoção (5)

(Brasil Seikyo, edição nº 1601, 28/04/2001, página 6.)
Vejamos agora como, em termos concretos, o Gohonzon age para salvar as pessoas da infelicidade. Quando uma pessoa recita o Nam-myoho-rengue-kyo ao Gohonzon, ela faz manifestar o estado de Buda e é capaz de vencer quaisquer obstáculos e dificuldades por meio da força vital e da sabedoria que surgem. Por exemplo, no alpinismo, para uma pessoa sem habilidade e resistência física, o empreendimento pode lhe custar a vida. Mas para um alpinista com habilidade, é uma aventura emocionante, cheia de desafios e satisfações. As dificuldades da vida são como os perigos ao escalar uma montanha traiçoeira. Quando elas são enfrentadas por uma pessoa repleta de força vital e sabedoria adquiridas com a recitação do Daimoku ao Gohonzon, transformam-se em tijolos que edificarão um caráter verdadeiramente humano. O Gohonzon não livra as pessoas de seus problemas. Porém, faz com que elas despertem para a sabedoria e para a energia vital inerentes em sua vida para enfrentarem as barreiras que surgem em seu caminho com mais tranqüilidade. O budismo não leva o ser humano a buscar uma existência utópica e livre de sofrimentos. Pelo contrário, a visão budista da vida é muito mais realista, pois ensina que as pessoas, por serem as criadoras do próprio carma, devem permanecer firmes e desafiar a recitação do Daimoku para superar o mau carma criado. Assim, o Gohonzon possibilita às pessoas estabelecerem uma atitude forte e positiva perante a vida, fazendo com que os obstáculos e os sofrimentos se tornem desafios e não influências negativas que as conduzem para a infelicidade. Nesse sentido, o Gohonzon pode ser comparado a um mapa que indica a localização do supremo tesouro da vida e do universo — a Lei Mística de Nam-myoho-rengue-kyo. Esse mapa nos revela que o tesouro pode ser encontrado dentro de nós mesmos. Para aqueles que conseguem compreender este significado, o Gohonzon não é apenas um pedaço de papel, mas sim um objeto inestimável, um “tesouro” representado pela condição suprema e pelo infinito potencial da própria vida. Entretanto, para aqueles que não conseguem captar essa mensagem, o valor do mapa se reduz a um mero pergaminho. Na escritura “Resposta à Dama Nitinyo”, Nitiren Daishonin afirma: “Nunca procure o Gohonzon em outros lugares. Ele somente pode habitar no coração das pessoas comuns como nós que abraçam o Sutra de Lótus e recitam o Nam-myoho-rengue-kyo.” (As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. 1, pág. 325.) Na Preleção dos Capítulos Hoben e Juryo, consta a seguinte passagem: “O Gohonzon que adoramos é a vida de benevolência e sabedoria de Nitiren Daishonin. Em uma explanação, o presidente Toda observou: ‘Quando recitamos respeitosamente o Daimoku ao Gohonzon e despertamos a vida do Gohonzon em nós mesmos, o poder do Gohonzon evidencia-se profusamente em nossa vida, porque a nossa vida é o Nam-myoho-rengue-kyo. Quando isso ocorre, livramo-nos dos grandes erros em nossos julgamentos com relação às questões da sociedade ou quaisquer outras. Por meio da fé, evidenciamos o poder do Gohonzon em nossa vida, e isso nos possibilita trilhar sem erro nosso caminho pelo mundo. É isso o que viemos enfatizando. Vamos conduzir uma vida livre de erros com nossa crença no Gohonzon’.” (Preleção dos Capítulos Hoben e Juryo, pág. 201.) Assim, cientes de que a vida é o maior tesouro do universo e possui um valor inestimável, vamos nos dedicar em nossas orações ao Gohonzon para manifestarmos um aspecto de realizações e de vitórias, superando todos os tipos de dificuldades e trilhando o mais correto caminho em nosso dia-a-dia.
Fontes de pesquisa: Terceira Civilização, edição no 354, fevereiro de 1998 — “Gohonzon: O Tesouro da Vida”. Guia Prático do Budismo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário