
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Desejos mundanos são iluminação (bonno soku bodai)

(Brasil Seikyo, edição nº 1722, 08/11/2003, página A5.)
1) Qual o significado do princípio budista “desejos mundanos são iluminação” (bonno soku bodai)?
A essência deste princípio pode ser encontrada no Sutra de Lótus. Trata-se de um conceito baseado na visão de que se pode alcançar a iluminação sem eliminar os desejos mundanos. Esta visão é totalmente contrária à do Budismo Hinayana, que pregava a idéia de que a erradicação dos desejos mundanos seria o pré-requisito para se a-tingir a iluminação. No Budismo de Nitiren Daishonin, este princípio indica que, com base em sua prática, pode-se transformar os desejos mundanos em iluminação, sem precisar erradicá-los. Na Preleção dos Capítulos Hoben e Juryo, o presidente Ikeda afirma: “Em vez de fazer com que abandonemos nossos desejos mundanos, nossa prática budista possibilita-nos discernir sua verdadeira natureza e utilizá-los como uma força motriz para a felicidade.”
2) O que são os desejos mundanos?
O termo “desejos mundanos” muitas vezes pode ser associado à idéia de imoralidade ou de perversidade. Porém, esta é uma interpretação errada. A palavra “mundano” é utilizada no sentido de algo derivado do “mundo”. Portanto, “desejos mundanos” deve ser entendido como “desejos do mundo” ou como “desejos materiais”. Muitas pesso-as almejam um bom emprego, enquanto outras, uma bela casa. Há aquelas que lutam para superar o carma de doença ou para criar um bom relacionamento familiar. Todos estes desejos fazem parte da vida de qualquer pes-soa humana e compreendem os desejos mundanos, que evidentemente não podem ser erradicados. Porém, a prática do Budismo de Nitiren Daishonin faz com que estes desejos se transformem em iluminação, isto é, em felicidade.
3) Como transformar os desejos mundanos em iluminação?
O simples fato de possuirmos desejos não significa que estamos automaticamente “iluminados”. A palavra chave para a transformação dos desejos mundanos em iluminação é a recitação do Nam-myoho-rengue-kyo ao Gohonzon. Quando recitamos Daimoku com sincera fé ao Gohonzon, podemos desenvolver o autocontrole para não sermos dominados pelos desejos mundanos, mas sim para que eles se tornem a força propulsora para o próprio crescimento. Na escritura Resposta a Kyo’o, Nitiren Daishonin afirma: “O Nam-myoho-rengue-kyo é como o rugido de um leão. Que doença pode, portanto, ser um obstáculo?” (As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. 1, pág. 275.) Assim, quando se fortalece a prática da fé, mesmo uma grave doença deixará de ser um obstáculo para a felicidade. Pelo contrário, poderá se tornar um trampolim para o próprio desenvolvimento. E, naturalmente, essa transformação se aplica não só em relação a uma doença, mas também a outros tipos de problemas, desejos ou sofrimentos inerentes à vida diária. Esta transformação é justamente a aplicação prática do princípio de “desejos mundanos são iluminação”.
4) A transformação dos desejos mundanos em iluminação está associada à elevação do estado de vida?
De fato, quando elevamos nosso estado de vida, os diversos tipos de desejos mundanos, muitas vezes oriundos da nossa própria personalidade, acabam sendo redirecionados para um lado positivo da vida. Por exemplo, uma pessoa fortemente materialista e egoísta que almeja seu enriquecimento mesmo às custas da infelicidade de outros, com a prática da fé ao Gohonzon e a compreensão da profunda filosofia de vida do Verdadeiro Budismo, passa a manifestar um sentimento de se empenhar pela felicidade dos outros e pelo auto-aprimoramento como um va-lor humano para o Kossen-rufu. Assim, aquele intenso desejo inicial, de caráter puramente egoísta, transforma-se em um forte desejo de se desenvolver para contribuir em prol da felicidade das pessoas, demonstrando e comprovando o caminho da própria revolução humana. O que nos permite elevar o estado de vida são, sem dúvida, os esforços que empreendemos com base na recitação do Gongyo e do Daimoku, pois assim fazemos a causa para manifestar a sabedoria necessária para concretizar nossos objetivos. Na Preleção dos Capítulos Hoben e Juryo, o presidente Ikeda cita as seguintes palavras de seu mestre, o segundo presidente Jossei Toda: “O Gohonzon possibilita-nos perceber nossos apegos a desejos mundanos exatamente como são. Acredito que cada um dos senhores tenha apegos. Eu também tenho. Por termos apegos, podemos conduzir uma vida interessante e significativa. Por exemplo, para ter sucesso nos negócios ou realizar muito Chakubuku, precisamos ter apegos com relação a essas atividades. Nossa fé permite-nos manter esses apegos de forma que não nos façam sofrer. Em vez de ser-mos controlados pelos apegos, precisamos fazer pleno uso deles a fim de sermos felizes.” Quando entendemos o princípio de bonno soku bodai, percebemos que da mesma forma que todos os seres humanos buscam seus desejos, todos podem também manifestar o estado de Buda nesta existência.
5) Os desejos e apegos envolvem também a sociedade como um todo?
A existência dos desejos e apegos é uma condição da nossa existência no mundo real. Conseqüentemente, assim como cada um de nós, individualmente, a sociedade como um todo também é regida por desejos e necessidades das mais variadas naturezas. Na obra Escolha a Vida, o presidente Ikeda enfatiza: “É essencial controlar o desejo para que ele possa desempenhar um papel na direção da humanidade, da sociedade e de todo o Universo no ca-minho da vida criativa. O controle, e não tentativas vãs de extinção, é a maneira certa de lidar com os desejos.” (Pág. 315.) Dessa forma, entendendo melhor o princípio de bonno soku bodai, vamos determinar nossos objetivos baseando-se na prática em primeiro lugar, conscientes de que este esforço influenciará positivamente não apenas nossa vida, mas também toda a sociedade.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
27/08 - Matéria: Três obstáculos e quatro maldades (sansho shima) - Conceitos gerais (1)

(Brasil Seikyo, edição nº 1628, 17/11/2001, página A6.)
O conceito budista de “três obstáculos e quatro maldades” (sansho shima) elucida e classifica os diversos tipos de obstáculos e impedimentos que surgem ao praticar o budismo. O Buda Original Nitiren Daishonin refere-se a esse princípio em várias de suas escrituras, como na “Carta aos Irmãos”, na qual consta a seguinte passagem: “Se professar o Verdadeiro Budismo, os sansho shima surgirão em sucessão.” (As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. 1, pág. 239.) Nessa frase, Nitiren Daishonin incentiva os irmãos Ikegami, mostrando que os obstáculos surgem justamente por se aprofundarem na prática da fé. Em outras palavras, os três obstáculos e as quatro maldades surgem a todo momento, tentando, de alguma forma, impedir nossa prática diária. Por isso, devemos estar sempre preparados para enfrentá-los.
Os três obstáculos são:
1) obstáculos dos desejos mundanos (bonno-sho), ou obstáculos causados pelos três venenos da avareza, ira e estupidez);
2) obstáculo do carma (go-sho), ou obstáculo gerado pelo mau carma criado por cometer qualquer um dos cinco pecados fundamentais ou dez maus atos. Esse obstáculo também é interpretado como oposição da esposa e dos filhos; e
3) obstáculo da retribuição (ho-sho), ou obstáculo das causas negativas criadas por ações dos três maus caminhos (Inferno, Fome e Animalidade). Pode ser interpretado também como os obstáculos impostos pelos soberano, pais ou outros em posição de autoridade.
As quatro maldades são:
1) impedimento dos cinco componentes (on-ma), ou obstruções causadas pelas funções físicas e mentais da pessoa;
2) impedimento dos desejos mundanos (bonno-ma), ou obstruções originadas dos três venenos, criando dúvida no Gohonzon;
3) impedimento da morte (shi-ma), ou obstrução à prática causada pelo medo que a morte vincula; e
4) impedimento do Demônio do Sexto Céu (tenshi-ma), tradicionalmente a perseguição por parte de homens do poder.
O ponto importante é reconhecer que os obstáculos e as maldades são funções tentando nos influenciar e nos amedrontar de forma a obstruir o desenvolvimento de nossa prática da fé. O surgimento dos obstáculos é, na verdade, a maior prova do progresso da nossa fé. Portanto, quando identificamos essas funções, devemos manifestar a força e a coragem para desafiá-las, e jamais permitir que nos derrotem. Quando enfrentamos com toda a perseverança e ultrapassamos esses obstáculos, podemos elevar a nossa condição de vida. Esse é o verdadeiro caminho dos seres humanos para a felicidade.
27/08 - Matéria: Três obstáculos e quatro maldades (sansho shima) (2)

(Brasil Seikyo, edição nº 1629, 24/11/2001, página A6.)
Impedimento do Demônio do Sexto Céu
Dentre as quatro maldades, o impedimento causado pelo Demônio do Sexto Céu (tenshi-ma) é o mais difícil de su-perar. O Demônio do Sexto Céu manifesta-se como “agente positivo” que induz as autoridades ou os pais a perseguirem os praticantes do budismo. Sobre isso, o presidente Ikeda orienta: “O budismo é uma eterna batalha entre o Buda e as funções malignas — entre as forças iluminadas e destrutivas inerentes na vida e no universo. É uma luta contra as funções malignas e aquelas que estão presas sob sua servidão, contra as forças que buscam obstruir a propagação budista, a felicidade das pessoas e o progresso do Kossen-rufu. O furioso ataque das funções malignas é extremamente forte porque o Demônio do Sexto Céu, o obstinado comandante dessas forças destrutivas, domina o mundo das questões humanas.” (Brasil Seikyo, edição no 1.582, 2 de dezembro de 2000, pág. 3.)
Mas de onde se originam os obstáculos?
As escrituras de Nitiren Daishonin ensinam que, de forma geral, derivam-se da escuridão fundamental inerente na vida (gampon no mumyo, em japonês). Essa escuridão é a fonte de todas as ilusões e age para obscurecer nossa natureza de Buda. Todos possuem dentro de si tanto a natureza iluminada como a escuridão fundamental. A iluminação e a ilusão possuem uma única entidade. Elas são, por assim dizer, dois possíveis aspectos ou expressões da vida. Porém, quando nos dedicamos à prática budista, podemos extrair e perceber a preciosa realidade da nos-sa natureza de Buda. Em contrapartida, quando preferimos a ilusão, nossa natureza de Buda permanece encoberta pela escuridão fundamental. A ilusão, ou seja, a escuridão e o negativismo, manifesta-se na vida na forma de vários obstáculos, tanto internos como externos. Para superá-los, é importante empenhar-se na prática da fé buscando manifestar o estado de Buda e se dedicar tanto para a própria felicidade como para a de outros. Na escritura “Carta aos Irmãos”, consta a seguinte passagem: “O sutra Rokuharamitsu afirma que se deve tornar senhor da sua mente em vez de permitir à sua mente dominá-lo.” (As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. 1, pág. 243.) Nessa frase, Nitiren Daishonin ensina a jamais permitirmos ser dominados pelo sentimentalismo gerado pelas maldades ou forças negativas. Devemos, sim, ativar as forças protetoras e positivas do universo por meio da sincera oração ao Gohonzon. Assim, manifestaremos a alegria em todas as questões da vida, crescendo e nos desenvolvendo até chegarmos à nossa revolução humana. Naturalmente, como seres humanos, mesmo sendo fervorosos praticantes do budismo, há ocasiões em que ficamos doentes ou nos acidentamos; outras vezes, podemos enfrentar incêndios ou calamidades, como enchentes ou secas; ou ainda, em nosso dia-a-dia, podemos ter aborrecimentos no trabalho ou até mesmo na comunidade. To-das essas dificuldades podem ser classificadas como os ‘três obstáculos e quatro maldades’ tentando impedir nossa atuação em prol da paz mundial. Por outro lado, essas mesmas dificuldades podem ser interpretadas como elementos que contribuem para a transformação do nosso carma, assim como a flor de lótus nasce em meio a águas lamacentas.
27/08 - Matéria: Três obstáculos e quatro maldades (sansho shima) (3)

(Brasil Seikyo, edição nº 1630, 01/12/2001, página A6.)
Em um trecho da escritura “Carta aos Irmãos”, Nitiren Daishonin afirma: “Se a propagar, maldades surgirão infalivelmente. Se não fossem estas, não haveria modo de se saber que este é o ensino correto.” (As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. 1, pág. 239.) Compreendendo essa frase, devemos nos empenhar ainda mais na prática da fé cientes de que o surgimento de obstáculos e maldades é a prova de que praticamos o Verdadeiro Budismo, capaz de nos conduzir à felicidade absoluta. Se uma pessoa pratica um ensino fraco, não encontrará impedimentos. Po-rém, quando se devota a um forte ensino, capaz de transformar seu mau carma, dissipar a escuridão inata na sua vida e evidenciar a suprema condição do estado de Buda, sua prática encontrará obstáculos. Na escritura “Comportamento do Buda”, consta : “O quinto volume do Maka Shikan diz: ‘Desde que uma pessoa já tenha avançado na sua prática e compreensão, os três obstáculos e quatro maldades surgirão em sucessão.’ Afirma também: ‘A influência de tais obstáculos é como a de um javali arranhando uma montanha dourada somente para fazê-la brilhar; ou rios fluindo ao oceano para aumentar seu volume; ou combustível adicionado ao fogo para aumentar sua força; ou o vento soprando para expandir o corpo de um inseto chamado Gura.’” (Ibidem, pág. 169.) Com base nessa frase, ao defrontarmos com obstáculos e dificuldades, devemos fortalecer a prática da fé, para assim mudarmos nosso aspecto e transformarmos o sofrimento em felicidade. O presidente Ikeda orienta: “O ouro também possui um profundo significado no budismo. Não pode ser destruído pelo fogo nem ser corrompido ou corroído pela água. Da mesma forma, uma pessoa que abraça uma filosofia verdadeira pode conduzir uma existência dourada, uma vida que não pode ser corrompida nem destruída por nenhum obstáculo nem maldade que estiver em seu caminho. É isso o que o budismo ensina. Conduzam uma existência dourada! — esse é o propósito fundamental do budismo e da vida.” (Brasil Seikyo, edição no 1.551, 8 de abril de 2000, pág. 3.) Muitas vezes, acreditamos que receber benefícios visíveis é a única comprovação de que praticamos corretamente. Porém, com base no ensino de Nitiren Daishonin, o surgimento de obstáculos pode também ser uma imensa prova de nosso progresso na fé. O essencial é jamais sermos influenciados ou amedrontados por eles. Os sofrimentos podem ser um bom professor e um bom meio para nos levar a uma fé mais pura e a um estado de vida mais elevado. A verdadeira compreensão disso fortalecerá nossa convicção de que não haverá situação adversa que seja intransponível.
27/08 - Matéria: Três obstáculos e quatro maldades (sansho shima) (4)

(Brasil Seikyo, edição nº 1631, 08/12/2001, página A6.)
Quando estabelecemos um objetivo e nos dedicamos firmemente visando à sua concretização, é natural encontrarmos diversos tipos de resistência, pois quanto maior nossa determinação e prática, maiores são os obstáculos. Por isso, ao enfrentarmos dificuldades, devemos fortalecer nossa determinação para resolvê-las. Com isso, faremos do obstáculo um trampolim para o nosso desenvolvimento. Na verdade, quanto maiores os obstáculos, maiores os benefícios que desfrutaremos. O caminho para fortalecer nossa vida e superar os obstáculos está, sem dúvida, na ação concreta da prática budista de jigyo keta (prática individual e prática altruística). Quando canalizamos nossos esforços para o avanço do Kossen-rufu, enfrentando e ultrapassando todas as dificuldades, infalivelmente transformamos nossa vida e conquistamos uma inabalável felicidade. O presidente Ikeda afirma: “Uma batalha resoluta, exatamente como um rio colidindo estrondosamente contra as rochas, encontrará inevitavelmente obstáculos e funções malévolas. Se os senhores perseverarem adiante, não permitindo a si próprios serem derrotados em suas batalhas, irão se mover como as ondas com crescente ímpeto e obterão grandes resultados — assim como um rio flui com crescente força a cada vez que colide contra as rochas, correndo com grande vigor.” (Brasil Seikyo, edição no 1.248, 6 de novembro de 1993, pág. 5.) Em suas escrituras, Nitiren Daishonin salienta que enfrentar obstáculos e perseguições em prol da paz e da felicidade das pessoas é motivo de alegria, conforme declarou num trecho da “Resposta a Hyoe-no-Sakan”: “Existe, definitivamente, algo extraordinário no avanço e no recuo da maré, no levantar e no descer da lua, e nas mudanças das estações. Algo incomum acontece também quando uma pessoa comum atinge o estado de Buda. Indubitavelmente, com o aparecimento dos três obstáculos e quatro maldades o sábio alegrar-se-á, e o tolo se acovardará.” (As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. 1, pág. 250.) Em uma orientação, o presidente Ikeda afirmou: “Quando uma tempestade devastadora de obstáculos cair sobre nós, isso representa uma chance para transformarmos o nosso destino, uma oportunidade para assegurarmos a eterna felicidade da concretização do estado de Buda. Essa era a grande convicção do presidente Toda. Além do mais, Daishonin declarou: ‘Aqueles que têm coração de leão com certeza atingirão o estado de Buda, assim como Nitiren’ (The Writings of Nichiren Daishonin, vol. 1, pág. 35.)” (Brasil Seikyo, edição no 1.299, 3 de dezembro de 1994, pág. 3.) Enfim, o Buda Original Nitiren Daishonin nos ensina, por meio do princípio de três obstáculos e quatro maldades, qual deve ser nossa atitude para superar as dificuldades e transformar o mau destino. Portanto, devemos nos conscientizar que a atitude correta na prática da fé perante as adversidades é o caminho para a edificação da prosperidade da nossa família e da conquista de um indestrutível estado de felicidade.
domingo, 7 de junho de 2009
25/06 - Matéria: Gohonzon, o Supremo Objeto de Devoção (1)

(Brasil Seikyo, edição nº 1597, 31/03/2001, página 6.)
O Dai-Gohonzon, o Supremo Objeto de Devoção do Verdadeiro Budismo, foi inscrito pelo Buda Original Nitiren Daishonin em 12 de outubro de 1279, legando-o para toda a humanidade. Honzon significa “objeto de respeito fundamental”, enquanto Go é um prefixo honorífico. Nitiren Daishonin revelou a Lei que permeia a vida e o Universo, o Nam-myoho-rengue-kyo, e a incorporou na forma de um mandala chamado de Gohonzon. O prefixo Dai de Dai-Gohonzon significa “grande” ou “supremo”, pois antes de inscrevê-lo, Nitiren Daishonin já havia inscrito outros Gohonzon que foram concedidos a um limitado número de discípulos verdadeiramente devotos. Por ocasião do incidente de Tatsunokuti, em 12 de setembro de 1271, Nitiren Daishonin revelou sua identidade de Buda Original. Quando se encontrava no exílio na Ilha de Sado, escreveu suas mais importantes teses e inscreveu o Gohonzon pela primeira vez. Mais tarde, após oito anos, ocorreu o histórica Perseguição de Atsuhara, ocasião em que vinte camponeses, discípulos de Nitiren Daishonin, sofreram violentas perseguições por parte das autoridades governamentais devido à sua crença no Verdadeiro Budismo, culminando com a execução dos três irmãos, Jinshiro, Yagoro e Yarokuro. Mesmo sob a ameaça de perder a própria vida, os discípulos de Nitiren Daishonin não abandonaram a fé no Verdadeiro Budismo e, com isso, o Buda percebeu que havia chegado a época para inscrever o Supremo Objeto de Devoção para a salvação de toda a humanidade e deixou o Dai-Gohonzon dos Três Grandes Ensinos Fundamentais para a posteridade. Após inscrever o Dai-Gohonzon, Nitiren Daishonin entregou a um homem chamado Yashiro Kunishigue, do qual não se tem quase nenhuma informação a não ser o fato de que era uma pessoa comum. Este detalhe é muito importante para que possamos entender qual a real intenção de Nitiren Daishonin ao inscrever o Dai-Gohonzon. Sobre o significado desse ato, o presidente Ikeda afirma: “Nitiren Daishonin não confiou o Dai-Gohonzon aos sacerdotes, aos ricos, aos aristocratas, aos sábios ou aos famosos. Ele escolheu um homem humilde, um homem do povo. Conseqüentemente, ele era um representante das massas que, oprimidas pelas autoridades, estão ansiosas por aprender a Lei e prontas a aceitar o sofrimento em prol de um conhecimento maior desta Lei. Estou certo de que este ponto é da maior importância. Nunca devemos duvidar da penetrante sabedoria de Nitiren Daishonin, que compreendia plenamente o desejo das pessoas comuns de viver plenamente e em paz. Não devemos esquecer nunca que este é o significado fundamental da postura essencial do Budismo de Nitiren Daishonin.”(Uma Paz Duradoura, vol. 1, pág. 10.)
Fontes de pesquisa: Terceira Civilização, edição no 354, fevereiro de 1998, “Gohonzon: O Tesouro da Vida”. Guia Prático do Budismo.
25/06 - Matéria: Gohonzon, o Supremo Objeto de Devoção (2)

(Brasil Seikyo, edição nº 1598, 07/04/2001, página 6.)
Para entender a forma como o Gohonzon interage na vida, vejamos a seguinte analogia: Todas as pessoas possuem dentro de si o Nam-myoho-rengue-kyo, ou a natureza de Buda. No entanto, esse estado é invisível e não o enxergamos com os olhos de mortal comum. Da mesma forma que é necessário um espelho para melhor se arrumar, também é preciso de algo para enxergar a natureza de Buda inerente na vida. O Gohonzon pode ser comparado a um “poderoso espelho” que revela o Nam-myoho-rengue-kyo inerente na vida de cada pessoa. Embora esta Lei Suprema esteja dentro de cada um, é impossível evidenciá-la sozinho. Somente Nitiren Daishonin, por ser o Buda Original, pôde fazê-lo. E para todas as pessoas atingirem o estado de Buda, Daishonin incorporou sua própria vida ao Gohonzon. Na escritura “Resposta a Kyo’o”, Daishonin escreveu: “Eu, Nitiren, inscrevi minha vida em sumi, assim, creia no Gohonzon com todo seu coração. O coração do Buda é o Sutra de Lótus, mas a vida de Nitiren não é nenhuma outra senão o Nam-myoho-rengue-kyo.” (As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. 1, pág. 276.) Com essas palavras, ele incentiva a crer no Gohonzon existente dentro de cada um. É claro que o Gohonzon inerente em nossa vida não tem a mesma aparência do Gohonzon consagrado nos lares, porém, apesar de ser invisível aos olhos, possui o mesmo valor. Em outras palavras, existe em cada pessoa algo tão precioso e respeitoso como o próprio Gohonzon. Portanto, a fé no Gohonzon se dá em razão do quanto a pessoa preza sua própria vida. Takehisa Tsuji, dirigente veterano da Soka Gakkai, exemplifica a importância da fé no Gohonzon com as seguintes palavras: “Ao ver botões de cerejeira, o senhor pode pensar: ‘Que lindo!’ Os botões de cerejeira são algo externo e o prazer de achá-lo bonito surge de seu interior. Os japoneses, tradicionalmente, gostam de admirar a Lua. A Lua é algo externo, mas o sentimento de prazer é uma função interna. Os cd’s de música estão fora de nós, mas a sensação que produzem é uma experiência interna. Da mesma forma, quando se forma uma relação com o Gohonzon manifesta-se o estado de Buda de seu interior. Nós estabelecemos esse relacionamento por meio de nossa oração mental, verbal e física, em outras palavras recitando o Gongyo.” O senhor Tsuji complementa com a seguinte orientação: “Entre as pessoas que fazem o Gongyo, algumas alcançam imediatamente os benefícios, enquanto ou-tras parecem receber muito pouco. Qual a diferença entre elas? A maior diferença está na oração com real convicção e alegria, seja qual for a circunstância em que se encontre. Quando uma pessoa ora com esse sentimento, o estado de Buda inerente manifesta-se na vida e ela recebe benefícios. Porém, enquanto orar relutantemente, não receberá os benefícios que almeja. Isso não é culpa de Nitiren Daishonin, mas da própria convicção e alegria da pessoa. Em outras palavras, quantos benefícios receberá depende de cada pessoa, e não do Gohonzon.” Sobre esse mesmo assunto, o presidente Ikeda enfatiza: “A Lei Mística é invisível. Apesar disso, não há dúvidas sobre sua existência. Nitiren Daishonin revelou o Supremo Objeto de Devoção, o Gohonzon, na forma de um mandala para extrairmos e manifestarmos o poder da Lei Mística de nossa vida. É por isso que o segundo presidente da Soka Gakkai, Jossei Toda, expôs esse fato de uma maneira fácil de compreender, dizendo: ‘Perdoem-me por utilizar uma analogia tão simples, mas o Gohonzon pode ser comparado a uma máquina de fazer felicidade.’ Quando fazemos o Gongyo e o Daimoku diante do Gohonzon, o microcosmo de nossa vida individual entra em fusão com o macrocosmo do Universo.” (Brasil Seikyo, edição no 1.484, 14 de novembro de 1998, pág. 3.) Assim, vamos manifestar o potencial máximo inerente na vida, o estado de Buda, por meio de orações sinceras e repletas de convicção.
Fontes de pesquisa: Terceira Civilização, edição no 354, fevereiro de 1998 — “Gohonzon: O Tesouro da Vida”. Guia Prático do Budismo.
25/06 - Matéria: Gohonzon, o Supremo Objeto de Devoção (3)

(Brasil Seikyo, edição nº 1599, 14/04/2001, página 6.)
O Gohonzon concedido atualmente pela SGI aos membros e consagrado nos lares é uma transcrição do Dai-Gohonzon de Nitiren Daishonin feita por Nitikan Shonin, conhecido como o restaurador do Verdadeiro Budismo. Esse Gohonzon tem a forma de um mandala e nele estão contidos vários caracteres. Alguns desses caracteres representam personagens históricos, figuras místicas ou deuses budistas. Nitiren Daishonin utilizou-os para representar as funções do Universo e de nossa vida. Todas essas funções estão reunidas em torno da Lei do Nam-myoho-rengue-kyo. Portanto, o Gohonzon é a personificação da vida do Buda dentro de nós. No centro do Gohonzon, de cima para baixo, está escrito, em destaque, “Nam-myoho-rengue-kyo Nitiren”. Esses caracteres ilustram a unicidade de Pessoa e Lei e significam que a vida de Nitiren Daishonin incorpora a Lei Mística. Demonstra também que, fundamentalmente, nossa vida e a Lei do Nam-myoho-rengue-kyo são unas e inseparáveis, conforme Nitiren Daishonin comprovou durante toda sua vida. Em outras palavras, a inscrição “Nam-myoho-rengue-kyo Nitiren” ensina que todas as pessoas possuem qualidades idênticas às do Buda Original. À esquerda e à direita da inscrição “Nam-myoho-rengue-kyo Nitiren” estão várias figuras budistas representando os Dez Mundos. O Buda as incluiu no Gohonzon para mostrar que até sua vida contém inerentemente os nove mundos inferiores. Além disso, ao escrever “Nam-myoho-rengue-kyo Nitiren” em destaque no centro, com os outros caracteres menores ao redor, Daishonin representa graficamente a iluminação dos nove mundos inferiores por meio da Lei Mística. Na escritura “Resposta à Dama Nitinyo”, Nitiren Daishonin afirma: “Banhados pela brilhante luz dos cinco caracteres da Lei Mística, eles revelam a natureza iluminada que possuem inerentemente. Este é o Verdadeiro Objeto de Devoção da fé.” (The Major Writing of Nichiren Daishonin, vol. 1, pág. 212.) No Gohonzon transcrito por Nitikan Shonin, os Dez Mundos são representados em dois grupos: os Quatro Nobres Caminhos (Erudição, Absorção, Bodhisattva e Buda) e os Seis Caminhos Inferiores (Inferno, Fome, Animalidade, Ira, Tranqüilidade e Alegria). Os Quatro Nobres Caminhos são representados por Sakyamuni e Taho, que representam o estado de Buda; e pelos quatro líderes dos Bodhisattvas da Terra — Jogyo, Muhengyo, Anryugyo e Jyogyo. Os Seis Caminhos Inferiores são representados por figuras indicando os estados de Alegria, Animalidade e Fome. O estado de Alegria, por exemplo, é indicado pelos Quatro Reis Celestiais — Grande Rei Celestial Ouvidor de Muitos Ensinos (Dai Bishamon Tenno), Grande Rei Celestial Defensor da Nação (Dai Jikoku Tenno), Grande Rei Celestial da Ascensão e do Progresso (Dai Zojo Tenno) e Grande Rei Celestial de Ampla Visão (Dai Komoku Tenno) — e também pelo Grande Rei Celestial do Sol (Dai Nittenno), Grande Rei Celestial da Lua (Dai Gatten-no), Grande Rei Celestial das Estrelas (Dai Myojo Tenno) e o Rei Demônio do Sexto Céu (Dai Rokuten no Mao). O estado de Animalidade é representado pelos Oito Grandes Reis-Dragões (Hati Dai-ryu-ô), e o da Fome pelo Demônio Feminino Kishimojin e suas Dez Filhas (Jurassetsunyô). Assim, no Gohonzon estão simbolizados todos os Dez Mundos, assim como todas as funções do Universo, que por sua vez são iluminadas pela Lei do Nam-myoho-rengue-kyo. Essa totalidade da vida expressa no Gohonzon é o que o torna absoluto. Isso explica o porque de não adorarmos imagens, como por exemplo, a figura do Buda sentado, que representa o estado de Alegria (Buda Amida); a do Cristo na cruz, representando o estado de sofrimento, entre outros.
Fontes de pesquisa: Terceira Civilização, edição no 354, fevereiro de 1998 — “Gohonzon: O Tesouro da Vida”. Guia Prático do Budismo.
25/06 - Matéria: Gohonzon, o Supremo Objeto de Devoção (4)

(Brasil Seikyo, edição nº 1600, 21/04/2001, página 6.)
A compreensão do Gohonzon não deve ser analisada meramente sob o ponto de vista do sentido literal dos caracteres nele contidos. A simples capacidade de ler o que está escrito no Gohonzon não traz nenhum benefício, tampouco significa que a pessoa realmente o compreende. Na escritura “Resposta à Dama Nitinyo”, Nitiren Daishonin observa: “É neste sentido que o Gohonzon é chamado de mandala, em sânscrito, e é indicativo de ‘perfeitamente dotado’ e ‘total concentração de benefícios’. Este Gohonzon existe unicamente na palavra fé, tal como o sutra ensina: ‘Pode-se penetrar através da fé’.” (As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. 1, pág. 326.) Em nossa prática diária do Gongyo, no capítulo Hoben, lemos a frase “i-shu-nan-gue”, que significa “ainda que seja difícil compreender sua intenção”. Na Preleção dos Capítulos Hoben e Juryo consta: “Sobre o significado do trecho ‘ainda que seja difícil de compreender sua inteção’, o presidente Toda esclareceu: ‘Enquanto o Buda vê o que está para acontecer, para nós o futuro é totalmente obscuro e só podemos ver o que já passou. Por essa razão, é difícil para nós despertarmos para a essência do Gohonzon. É suficiente acreditarmos sinceramente no Gohonzon, não importando o quê. Se assim procedermos, então infalivelmente receberemos benefícios. De nada adiantará se duvidarmos no meio do caminho.’(...) “A ‘intenção’ de Nitiren Daishonin é possibilitar todas as pessoas a tornarem-se budas. Portanto, é impossível que aqueles que abraçam o budismo por toda a vida não atinjam a verdadeira felicidade. “Contudo, no curso de nossa prática, vários acontecimentos ocorrem devido a causas negativas e tendências de nossa própria vida. Pode haver ocasiões em que pensamos: ‘O que fiz para merecer isso?’ No entanto, não devemos ser influenciados a cada vez que essas situações ocorrerem, pois são uma certeza de que seremos felizes no final. Devemos considerar tudo o que nos ocorre como parte de nossa prática para atingir a felicidade, como nosso treinamento. Se assim fizermos, então, mais tarde, compreenderemos o profundo ‘significado’ e a ‘intenção’ de cada um desses acontecimentos.” (Preleção dos Capítulos Hoben e Juryo, pág. 78.) Em outro trecho também consta: “Nossa vida passa a ser o Gohonzon quando realizamos a prática da Lei Mística para nós mesmos e para os outros. Nós podemos realmente fazer com que nossa vida brilhe como a entidade da Lei Mística. “O presidente Toda disse: ’O Gohonzon penetra totalmente em nossa vida quando adoramos e recitamos o Nam-myoho-rengue-kyo. Quando abrimos os olhos e observamos o Universo, ali encontramos o Gohonzon. E quando fechamos os olhos e contemplamos o interior de nosso ser, o Gohonzon também aparece ali claramente, com uma força cada vez mais poderosa e um brilho cada vez mais resplandecente’.” (Ibidem, pág. 126.) Dessa forma, o que torna possível estabelecer o Nam-myoho-rengue-kyo no centro de nossa vida, iluminando nossas condições inferiores, é exatamente o poder da fé e a prática para si e para os outros. Por isso, devemos desafiar a dar continuidade em nossa prática ao Gohonzon com a firme convicção de que todos estão plenamente do-tados com o mais supremo tesouro que é o estado de Buda.
Fontes de pesquisa: Terceira Civilização, edição no 354, fevereiro de 1998 — “Gohonzon: O Tesouro da Vida”. Guia Prático do Budismo.
25/06 - Matéria: Gohonzon, o Supremo Objeto de Devoção (5)

(Brasil Seikyo, edição nº 1601, 28/04/2001, página 6.)
Vejamos agora como, em termos concretos, o Gohonzon age para salvar as pessoas da infelicidade. Quando uma pessoa recita o Nam-myoho-rengue-kyo ao Gohonzon, ela faz manifestar o estado de Buda e é capaz de vencer quaisquer obstáculos e dificuldades por meio da força vital e da sabedoria que surgem. Por exemplo, no alpinismo, para uma pessoa sem habilidade e resistência física, o empreendimento pode lhe custar a vida. Mas para um alpinista com habilidade, é uma aventura emocionante, cheia de desafios e satisfações. As dificuldades da vida são como os perigos ao escalar uma montanha traiçoeira. Quando elas são enfrentadas por uma pessoa repleta de força vital e sabedoria adquiridas com a recitação do Daimoku ao Gohonzon, transformam-se em tijolos que edificarão um caráter verdadeiramente humano. O Gohonzon não livra as pessoas de seus problemas. Porém, faz com que elas despertem para a sabedoria e para a energia vital inerentes em sua vida para enfrentarem as barreiras que surgem em seu caminho com mais tranqüilidade. O budismo não leva o ser humano a buscar uma existência utópica e livre de sofrimentos. Pelo contrário, a visão budista da vida é muito mais realista, pois ensina que as pessoas, por serem as criadoras do próprio carma, devem permanecer firmes e desafiar a recitação do Daimoku para superar o mau carma criado. Assim, o Gohonzon possibilita às pessoas estabelecerem uma atitude forte e positiva perante a vida, fazendo com que os obstáculos e os sofrimentos se tornem desafios e não influências negativas que as conduzem para a infelicidade. Nesse sentido, o Gohonzon pode ser comparado a um mapa que indica a localização do supremo tesouro da vida e do universo — a Lei Mística de Nam-myoho-rengue-kyo. Esse mapa nos revela que o tesouro pode ser encontrado dentro de nós mesmos. Para aqueles que conseguem compreender este significado, o Gohonzon não é apenas um pedaço de papel, mas sim um objeto inestimável, um “tesouro” representado pela condição suprema e pelo infinito potencial da própria vida. Entretanto, para aqueles que não conseguem captar essa mensagem, o valor do mapa se reduz a um mero pergaminho. Na escritura “Resposta à Dama Nitinyo”, Nitiren Daishonin afirma: “Nunca procure o Gohonzon em outros lugares. Ele somente pode habitar no coração das pessoas comuns como nós que abraçam o Sutra de Lótus e recitam o Nam-myoho-rengue-kyo.” (As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. 1, pág. 325.) Na Preleção dos Capítulos Hoben e Juryo, consta a seguinte passagem: “O Gohonzon que adoramos é a vida de benevolência e sabedoria de Nitiren Daishonin. Em uma explanação, o presidente Toda observou: ‘Quando recitamos respeitosamente o Daimoku ao Gohonzon e despertamos a vida do Gohonzon em nós mesmos, o poder do Gohonzon evidencia-se profusamente em nossa vida, porque a nossa vida é o Nam-myoho-rengue-kyo. Quando isso ocorre, livramo-nos dos grandes erros em nossos julgamentos com relação às questões da sociedade ou quaisquer outras. Por meio da fé, evidenciamos o poder do Gohonzon em nossa vida, e isso nos possibilita trilhar sem erro nosso caminho pelo mundo. É isso o que viemos enfatizando. Vamos conduzir uma vida livre de erros com nossa crença no Gohonzon’.” (Preleção dos Capítulos Hoben e Juryo, pág. 201.) Assim, cientes de que a vida é o maior tesouro do universo e possui um valor inestimável, vamos nos dedicar em nossas orações ao Gohonzon para manifestarmos um aspecto de realizações e de vitórias, superando todos os tipos de dificuldades e trilhando o mais correto caminho em nosso dia-a-dia.
Fontes de pesquisa: Terceira Civilização, edição no 354, fevereiro de 1998 — “Gohonzon: O Tesouro da Vida”. Guia Prático do Budismo.
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